Uma das pautas mais defendidas pelo Palmeiras, na gestão Leila Pereira, é a aplicação do fair play financeiro. “Clubes que atrasam salários, que atrasam direitos de imagem, porque pagam em dia CLT e não pagam direito de imagem, que atrasam compromissos com outros clubes na aquisição de jogadores e continuam competindo em igualdade de condições. Isso cria uma total distorção no campeonato, é uma pauta extremamente importante”, afirmou a presidente do Palmeiras em entrevista à ESPN, logo após a reeleição de Ednaldo Rodrigues.
No domingo, em entrevista ao Charla Podcast, o candidato Samir Xaud não conseguiu detalhar sua posição sobre fair play. Falou em desigualdade entre os que ganham muito e os que recebem pouco, não sobre a criação de regulamentos que estabeleçam normas e impeçam clubes de atrasar pagamentos e usar doping financeiro para ganhar torneios ou evitar rebaixamentos.
Afirmou Samir Xaud, ao ser perguntado por Beto Junior, explicitamente, sobre a introdução do fair play financeiro:
“Importante, é um assunto importante. Acho que tem de haver. Não temo como um time que tem 20 milhões com um time que tem um milhão. É difícil! A gente sabe que o que move o futebol é o dinheiro.“:
Beto Junior, do Charla Podcast, tentou ajudar e explicou melhor do que estava falando
“Situações como a gente viu no ano passado, de clubes que montaram times acima do orçamento e não pagaram. Salvam-se do rebaixamento enquanto outras que fazem tudo certinho são rebaixados. A CBF poderia pegar isso como um regulamentador, uma forma de punir. Não está pagando salário, vai perder pontos… Para você isto faz sentido?”