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JD Vance se encontra com papa Leão XIV, que fez críticas a Trump no passado





O papa Leão 14, cidadão norte-americano que, como cardeal, criticou as políticas de imigração linha-dura do governo Trump, reuniu-se no Vaticano nesta segunda-feira (19) com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, que se converteu ao catolicismo romano quando adulto.

Um comunicado do Vaticano confirmou que Vance e Leão se encontraram, mas não forneceu detalhes sobre as discussões. Um porta-voz de Vance disse que eles se reuniram sozinhos antes de serem acompanhados pelo secretário de Estado Marco Rubio, que também é católico.

Fotos distribuídas pelo Vaticano mostraram Vance e Rubio sorrindo enquanto estavam sentados em frente a Leão na mesa oficial do papa no palácio apostólico do Vaticano.

Leão, o ex-cardeal Robert Prevost, nascido em Chicago, é um relativo desconhecido no cenário global, eleito como o novo papa em 8 de maio.

Enquanto cardeal, ele fez várias publicações de desaprovação sobre as políticas do governo em sua conta no X, refletindo sua preocupação com os imigrantes. O Vaticano não confirmou ou negou a autenticidade das publicações.

O falecido papa Francisco, que morreu em 21 de abril, era um defensor dos pobres e dos imigrantes que frequentemente criticava o governo Trump. Ele chamou o plano de Trump de deportar milhões de imigrantes de “desgraça” e repreendeu Vance por argumentar que a Bíblia pede que os cristãos priorizem o amor por suas famílias e compatriotas em detrimento de estranhos e estrangeiros.

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Vance se reuniu brevemente com Francisco no domingo de Páscoa, um dia antes da morte do pontífice.

Vance e Rubio estiveram em Roma para liderar a delegação dos EUA na missa inaugural de Leão como papa, realizada no domingo em meio a uma multidão de cerca de 200.000 pessoas na Praça de São Pedro.

Depois de se encontrar com Leão, Vance se reuniu na segunda-feira com autoridades da Secretaria de Estado do Vaticano, o principal escritório diplomático da Igreja. Um comunicado do Vaticano chamou essas conversas de “cordiais”.

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“Houve uma troca de pontos de vista sobre algumas questões internacionais atuais, pedindo respeito ao direito humanitário e ao direito internacional em áreas de conflito e uma solução negociada entre as partes envolvidas”, segundo o documento.