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Cogna e Yduqs voltam a falar sobre fusão, diz jornal; BBI vê chances maiores agora

As notícias sobre uma possível fusão entre as gigantes de educação Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) voltaram ao noticiário.

No último domingo, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que, na semana passada, Juan Pablo Zucchini e Rodrigo Galindo, respectivamente presidentes do conselho de administração da Yduqs e Cogna se reuniram para falar sobre o tema. Walfrido Mares Guia, sócio e conselheiro da Cogna participou da conversa.

Na visão do Bradesco BBI, as chances de combinação dos negócios são maiores agora em comparação com setembro, devido aos valuations mais alinhados (rendimento de FCFE, ou fluxo de caixa livre sobre o patrimônio, de 9% e 10% para 2025), melhor visibilidade sobre as novas regulamentações previstas para 9 de maio e uma perspectiva mais clara de lucros para 2025, com a principal captação do ano concluída.

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“Se anunciado, vemos isso como positivo, considerando as potenciais melhorias na concorrência por ensino a distância ​​e as sinergias de custos e despesas”, avaliam os analistas do BBI.

Uma melhora de 1 ponto percentual na margem Ebitda (Ebitda = lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), excetuando Saber e Vasta em relação aos atuais 34% resultaria em um Valor Presente Líquido, ou VPL/ação de R$ 0,23 para a COGN3 e R$ 1,90 para a YDUQ3, representando ganhos de 9% e 13%, respectivamente, em relação ao último preço, apontam.

O banco mantém sua visão positiva sobre o setor e mantém a Cogna como sua principal escolha. Para a temporada de resultados, mantém visão positiva para o setor, bons resultados no 1T25 em geral para as empresas de educação que os analistas do banco cobrem, com a COGN3 como principal destaque positivo, com crescimento de 130% nos lucros em relação ao ano anterior e R$ 155 milhões em FCFE, seguida pela YDUQ3, com forte FCFE de R$ 218 milhões.