“It’s a tough life in many ways, and it just got to a point where it felt like it was getting too much. But I really seeked help, and it’s been working.”
Casper Ruud opened up about navigating mental health challenges ???#MMOpen pic.twitter.com/YB7ul1Dtop
— TENNIS (@Tennis) May 1, 2025
Uma das consequências foi reencontrar um tênis vitorioso no Masters 1000 de Madri – ironicamente, o torneio de saibro que oferece menos condições ideais para seu tênis (altitude, jogo mais rápido, mais propício para atacantes natos). Bateu cinco cabeças de chave e só perdeu um set na final, diante de Jack Draper. Antes, passou por Arthur Rinderknech, Sebastian Korda, Taylor Fritz, Daniil Medvedev e Francisco Cerúndolo. Rivais com estilos diferentes, e Ruud conseguiu se sobrepor a tudo. Uma semana realmente memorável e que terminou com seu primeiro título em um Masters 1000.
Coisas que eu acho que acho sobre o resto da semana:
– Nada de trágico na derrota de Fonseca em Estoril. Sim, ele era favorito, mas jogou mal, deu confiança a um adversário que entrou em quadra afiado e, depois disso, ficou difícil virar o jogo. É assunto para um post mais longo, mas vejo as derrotas do carioca como experiências que ele precisa superar para crescer como tenista de modo geral. Falo com detalhes sobre isso em outro momento.
– Sabalenka, a campeã de Madri, falou sobre a importância de ter “memória curta” no tênis, ou seja, não passar tempo demais festejando suas glórias e preparar-se sempre para o que vem pela frente. Já faz algum tempo – e já escrevi sobre isso – que a bielorrussa encontrou uma maneira saudável de encarar o circuito, e isso faz toda diferença do mundo, sobretudo quando somado ao seu potencial técnico.
– Um repórter da ESPN perguntou a Aryna se ele viria ao SP Open, em setembro. Na verdade, ela não pode jogar. O regulamento da WTA diz que quando na mesma semana há um 250 e um 500, todas as 30 primeiras do ranking são obrigadas a jogar o 500 (e o 500 de Guadalajara é na mesma semana que o 250 de São Paulo). Há algumas exceções para essa regra, mas nenhuma inclui uma top 10 atualmente. Ou seja, o torneio não terá uma top 10. No máximo, além de Bia Haddad (exceção por ser tenista local), o WTA paulista terá duas outras tenistas entre 11-30 do ranking.