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a estatística ‘escondida’ que ainda machuca Fonseca

  • Contra Ethan Quinn, Challenger de Camberra: 2/7 (vitória por 6/4 e 6/4)
  • Contra Tiago Tirante, quali do Australian Open: 4/13 (6/4 e 6/1)
  • Contra Andrey Rublev, Australian Open: 2/10 (7/6, 6/3 e 7/6)
  • Contra Pavel Kotov, Challenger de Phoenix: 3/11 (6/2 e 6/4)
  • Contra Alexander Bublik, Challenger de Phoenix: 2/11 (7/6 e 7/6)
  • Contra Learner Tien, Masters de Miami: 3/12 (6/7, 6/3 e 6/4)
  • Contra Erler Moller, Masters de Madri: 4/13 (6/2 e 6/3)

No entanto, contra a elite, naquele tipo de encontro em que os pontos fracos ficam mais evidentes, fica fácil perceber. Contra Paul, João converteu só uma de suas 11 chances de quebra. Sim, é verdade que o americano jogou muito bem na maioria desses momentos, mas também é inegável que o brasileiro teve possibilidades para fazer mais do que fez. Ele mesmo admitiu isso, admiravelmente, depois da partida. E os break points que fizeram falta em Madri também machucaram João nas derrotas para Lorenzo Sonego (1/6), no Australian Open, e Jack Draper (1/7), no Masters 1000 de Indian Wells.

É algo em que Fonseca precisa melhorar (e imagino que ele e seu time já saibam disso), sobretudo porque é possível imaginá-lo em breve dentro do top 50, do top 30, do top 20, etc. Só que hoje, de todo o top 50, apenas cinco tenistas tem aproveitamento abaixo dos atuais 37% do brasileiro (Humbert 36%, Popyrin 33%, Griekspoor 36%, Perricard 36% e Borges 36%). Desses cinco, quatro estão apenas 1% abaixo.

Elite acima de 40%

Os tenistas do Big Four, todos com carreiras longas, sempre estiveram acima de 40%: Rafael Nadal teve o maior aproveitamento, com 45%. Novak Djokovic, ainda na ativa, acumula 44%. Andy Murray teve 43%. Roger Federer, 41%. E não se trata de querer comparar Fonseca a este grupo. A ideia aqui é citar as melhores referências e mostrar o quanto o brasileiro pode (precisa?) evoluir.

O mesmo vale para a elite de hoje. No top 5, Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, tem 42% de break points convertidos. Apenas Taylor Fritz, com 38%, fica abaixo dos 40%. O resto é composto por Alexander Zverev (41%), Carlos Alcaraz (41%) e Novak Djokovic (44%).