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craque estava apagado, mas voltou decidido a golear em dividendos

Oliveira destaca a importância de acompanhar o Índice de Basileia e o capital principal. “Acumular capital demais pode reduzir a rentabilidade, como o ROE”, observa.

O CEO do Itaú explicou ao UOL que o objetivo é remunerar os acionistas, mas também buscar oportunidades de investimento. Sobre os dividendos robustos, ele afirmou que os pagamentos são agora chamados adicionais, pois podem se repetir, enquanto extraordinários costumam ser não recorrentes.

O Itaú tem uma política clara de provisionamento de dividendos ao longo do ano, enquanto paga JCP mensais de R$ 0,0176 (tributados a 15%). No final do ano, o banco analisa riscos, planejamento e geração de capital para determinar a distribuição destes dividendos adicionais.

Maluhy também ressaltou que o Itaú não tem planos de anunciar o payout (parcela do lucro destinada a proventos) antecipadamente, como outros bancos, e deve seguir o modelo de 2024, com possibilidade de deliberar um dividendo adicional no final do ano, pago no início do ano seguinte. “Para nós, esse é o melhor planejamento para estarmos seguros”, concluiu. O BB, por exemplo, antecipa todo começo do ano qual será o seu payout para dividendos no exercício.

Sobre investimentos e aquisições, Maluhy afirmou que o Itaú está aberto a oportunidades que façam sentido. “Tendo alguma oportunidade vamos mergulhar e entender se será boa para alocação de capital. Temos feito investimentos em empresas menores que estão melhorando nosso ecossistema”.

Os únicos pecados do Itaú

Para Oliveira, o Itaú combina crescimento e dividendos, uma característica essencial dos bons negócios da bolsa. Ele acredita que o banco já possui as qualidades para uma política de dividendos mais recorrente e transparente. No entanto, falta ao Itaú um calendário sólido de pagamentos, como o Banco do Brasil, com o payout anunciado no início de cada ano.