Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta terça

Confissão de culpa da corporação suíça é o resultado de uma investigação de anos realizada pelas autoridades policiais dos EUA.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços do Caixin/S&P Global caiu para 50,7 em abril, de 51,9 em março, a leitura mais baixa desde setembro.

Os preços do petróleo sobem nesta terça-feira após atingir mínimas de quatro anos na sessão anterior, impulsionada pela decisão da OPEP+ de acelerar o aumento da produção, alimentando temores de excesso de oferta em um momento em que as tarifas dos EUA geraram preocupações sobre a demanda. As cotações do minério de ferro na China fecharam estáveis com esperanças de acordo comercial entre China e EUA compensando dados fracos da China.

• Petróleo WTI, +2,12%, a US$ 58,34 o barril
• Petróleo Brent, +2,08%, a US$ 61,48 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, 0,00%, a 704,50 iuanes (US$ 96,89)

Os mercados europeus operam em queda com investidores aguardando as principais reuniões dos bancos centrais. Na Alemanha, Friedrich Merz não conseguiu a maioria necessária para se tornar chanceler em uma votação parlamentar nesta terça-feira. Merz precisava de pelo menos 316 votos para se tornar chanceler e apenas 310 membros do parlamento votaram a seu favor. O resultado marca um revés inesperado para Merz, que era amplamente esperado que garantisse os votos necessários e fosse oficialmente empossado no final do dia.

• STOXX 600: -0,42%
• DAX (Alemanha): -0,92%
• FTSE 100 (Reino Unido): -0,13%
• CAC 40 (França): -0,53%
• FTSE MIB (Itália): -0,49%

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, com os investidores avaliando os desenvolvimentos comerciais entre os EUA e os países da região, com foco também nas moedas asiáticas, que reverteram o curso e se enfraqueceram nesta terça, com a valorização do dólar. A Índia teria proposto tarifas zero sobre aço, componentes automotivos e produtos farmacêuticos em uma base recíproca e até uma certa quantidade de importações, enquanto a Malásia disse na segunda-feira que Washington concordou com novas negociações e que poderia haver um corte nas tarifas. As ações chinesas voltaram a ser negociadas após o feriado do Dia do Trabalho, em meio a sinais de que Washington e Pequim estão adotando uma postura mais conciliatória para resolver suas disputas comerciais, após um período de tarifas retaliatórias.

Receita líquida somou R$ 6,405 bilhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 44% na comparação com igual etapa de 2024.

Os índices futuros dos EUA operam em queda nesta terça-feira (6), após declarações do presidente Donald Trump reduzirem as expectativas de alívio tarifário, ampliando a incerteza em Wall Street às vésperas da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). Na segunda-feira, o S&P 500 interrompeu sua mais longa sequência de altas em 20 anos, à medida que investidores digeriam o anúncio de tarifas de 100% sobre filmes estrangeiros. O clima de cautela se intensificou após Donald Trump sinalizar que não pretende se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta semana.

• Dow Jones Futuro: -0,54%
• S&P 500 Futuro: -0,66%
• Nasdaq Futuro: -0,92%

A economia da zona do euro continuou a expandir em abril, mas em um ritmo mais lento, já que a demanda enfraqueceu e o setor de serviços quase estagnou, sugerindo que a recuperação da região continua frágil, segundo uma pesquisa. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da zona do euro do HCOB, compilado pela S&P Global, caiu de 50,9 em março para 50,4 em abril. A leitura ficou apenas um pouco acima da marca de 50 que separa crescimento de contração. “O crescimento econômico da zona do euro desacelerou no início do segundo trimestre, após um aumento nos primeiros três meses do ano. O setor de serviços, que é importante, praticamente estagnou em abril”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank. O PMI de serviços caiu de 51,0 em março para 50,1 em abril, sua leitura mais baixa em cinco meses e pouco acima do limite neutro. Enquanto isso, o otimismo entre as empresas de serviços enfraqueceu e o índice de expectativas de negócios caiu de 57,8 para 55,1, o que não era observado desde o final de 2022.

Investidores nacionais analisam nesta terça-feira uma nova bateria de balanços corporativos, com destaque para os resultados trimestrais da Embraer (EMBR3), enquanto no exterior os mercados seguem de olho na possibilidade de acordos comerciais em meio às contínuas incertezas tarifárias. A Embraer divulgou mais cedo que obteve uma receita líquida de R$6,4 bilhões no primeiro trimestre. A empresa fará conferência às 9h para comentar os números. Após o fechamento dos mercados, os investidores avaliarão os resultados de Caixa Seguridade (CXSE3), Carrefour Brasil (CRFB3), Prio (PRIO3), RD Saúde (RADL3), Vamos (VAMO3) e Vibra (VBBR3). Na frente de dados econômicos, a S&P Global divulgará pesquisa PMI sobre o setor de serviços brasileiro para abril, às 10h. No cenário externo, a incerteza tarifária continua no radar, à medida que os agentes financeiros aguardam o anúncio de possíveis acordos comerciais dos Estados Unidos com seus parceiros a fim de amenizar a política tarifária abrangente da maior economia do mundo. Os mercados europeus ainda reagiam negativamente à chocante derrota do líder conservador alemão Friedrich Merz na primeira votação no Parlamento sobre sua tentativa de se tornar o próximo chanceler do país, o que derrubava as ações do continente. (Reuters)

Investidores em Wall Street até chegaram a se animar com notícias de que a Índia propôs tarifas zero sobre aço, componentes automotivos e produtos farmacêuticos em base recíproca e até um determinado valor de importação. Além disso, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse à CNBC que “estamos muito perto de alguns acordos”. Trump disse a repórteres no domingo que “estamos negociando com muitos países, mas, no final, eu definirei meus próprios acordos — porque eu defino o acordo, eles não definem o acordo”. Porém, Trump acrescentou que não tem planos de conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, frustrando as esperanças de que haja progresso para aliviar as tensões comerciais entre EUA e China. “Estou preocupado, esperava que acordos comerciais já tivessem sido anunciados. Não foram. Não acho que o impacto tenha nos atingido ainda”, disse também à CNBC Jeremy Siegel, professor de finanças da Wharton School of Business da Universidade da Pensilvânia e economista-chefe da Wisdom Tree.

O dólar voltou a subir diante do real, depois da baixa de sexta. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,27%, aos 99,76 pontos.

• Venda: R$ 5,689
• Compra: R$ 5,689
• Mínima: R$ 5,629
• Máxima: R$ 5,691

Maiores baixas

Maiores altas

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